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22/11/2009
O Incrível Conto - Splendoor #19 Parte I
País de Oslya, ano 3802, dia 27, 06h02min
Kamiro acordou com o som de lâminas se debatendo. A janela estava aberta e as cortinas mexiam-se vez ou outra. Ele levantou-se e foi para fora, onde descobriu que Rebecca treinava com as espadas que carregava em ambas as mãos, mais duas que estavam fincadas na terra seca.
-Bom dia. – Disse Kamiro, tentando começar uma conversa.
Porém Rebecca apenas o olhou de cima a baixo e soltou alguma onomatopeia irreconhecível. Kamiro resolveu deixá-la sozinha de novo, pois ele tinha de reportar as novidades para seus superiores, já que na noite anterior ele e Rebecca haviam chegado tarde da noite.
-Fique por perto, sim?
-Não obedeço garotinhos. – A atitude de Rebecca era infantil, como sempre.
Enquanto isso, na floresta, Annie e Yume chegavam mais perto da cabana onde vivia aquele que consertara a varinha de Annie. Elas estavam com fome, mas a busca pela varinha era mais importante que a busca por comida.
-Há quanto tempo... esse lugar mudou bastante. – Annie estava deslumbrada.
-Não mudou tanto assim enquanto estive aqui. Rápido, estamos quase lá.
A cabana não era nada além de madeira velha caindo aos pedaços e cheia de teias de aranha. Tudo estava podre e uma grande parte da entrada estava destruída.
Annie entrou na frente e quase caiu no andar de baixo. Yume a segurava enquanto sua outra mão forçava a porta. Com um impulso, elas voltam para a entrada.
-Me lembre de não fazer mais isso. – Annie retirou a poeira da roupa e se concentrou em achar sua varinha. Mas para isso ela teria que entrar na cabana caindo aos pedaços.
-E agora?
-Consegue saber onde ele escondeu minha varinha? Sei lá, veja alguma coisa do passado... – Annie não sabia que o poder de clarividência de Yume era um poder independente na maioria das vezes.
De volta para Oslya, Kamiro reportou toda a missão para o seu superior, carregando tristeza e glória consigo.
-Você fez bem, meu jovem. Só podemos esperar que ela venha até nós agora.
-Ela deu sua palavra, capitão Juvet. – Kamiro bateu em continência e se afastou dali. Quando voltou para casa, Rebecca ainda estava lá, treinando.
-Você demorou. Quando pretende ficar mais forte?
-Rebecca... descanse um pouco.
-Pode parecer que eu esteja cansada, mas não é bem assim... em Granchea eu treinava quase o triplo disso. – Rebecca insistia em não ouvir Kamiro.
Ele levantou a cabeça e olhou para o céu azul claro e limpo e disse:
-Espero que elas cheguem logo.
[...]
-Pode se apressar, Yume? Tem uma tempestade se formando aqui perto...
-Se eu me concentrar vou conseguir, Annie. Não adianta ficar me chamando o tempo todo. E por que você também não usa alguma magia?
-Eu usaria se pudesse, acredite...
-Quer dizer que... você não pode?
A tempestade formou-se acima delas e finamente Yume conseguira a visão do empregado de Annie guardando a varinha dentro de um esconderijo no andar debaixo. Ele parecia agitado com alguma coisa, até que os Rokis apareceram e o levaram para longe, depois de destruir a parede.
-Encontrei sua varinha!
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