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O blog O Incrível Conto Splendoor foi criado em 12/10/2009 por Zizibs.

Este conto partiu da ideia desta quando combinou escrever uma história no PC com personagens retirados da imaginação de outras pessoas (a maioria delas se encontra no xat do animerda/otakudificador).

As fichas dos personagens encontram-se no tópico "Fichas" na comunidade do conto. Já existem 20 personagens inventados, por isso as inscrições foram canceladas, para não sobrecarregar o trabalho que é narrar a chegada de todos à trama principal que é a busca por uma porta lendária que transforma a vida de quem a atravessa para melhor, como assim dizem.

Espero que divirtam-se com a leitura e continuem visitando o site!

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02/01/2010

O Incrível Conto - Splendoor #26

Ilha Road Trap, ano 3802, dia 30, 19h24min

 Os dois encostaram a canoa e a amarraram numa pedra próxima à margem. O céu noturno encobria as árvores e só o que se conseguia ouvir era o cantos das corujas. Grakas mais uma vez usou sua técnica de invocação para fazer aparecer uma lamparina. Eles andaram com todo o cuidado até avistarem uma cabana.





 -Chegamos. – Anabelle parecia nervosa e espreitava a cabana com muito cuidado.
 -Posso saber o que tem lá que te faz ficar assim tão ansiosa? – Grakas abaixou a lamparina sem perceber e seu rosto pouco iluminado deu calafrios na donzela.
 -Não preciso esconder mais nada de você. Contudo... – Ela olhou ao redor segurando a lamparina – Vamos achar um lugar para passar esta noite, sim?

 Após uma delicada procura por um esconderijo, Grakas encontra uma caverna com algumas pedras dentro e a ilumina a fim de ver seu espaço. Ele depara-se com uma família de raposas cochilando.

 -Por que a demora? – Do lado de fora da caverna, Anabelle ficava impaciente ao esperar.
 -São... pequenos animais. – Grakas olha para os três filhotes e seus pais e percebe que tira-los dali era má ideia. – Senhorita Anabelle, não sei como dizer isto, mas... podemos dormir aqui fora mesmo?

 Anabelle percebeu o receio de Grakas, fitou-o com um pouco de dúvida, mas concordou com seu pedido. Ela também não gostava de incomodar os animais em suas tocas. Houve um sistema de vigilância em turnos entre os dois que perdurou até o amanhecer. A moça sentiu um pequeno calafrio e segurou de leve em sua arma.
 -Certo, meu guardião. Contarei a você tudo o que deve saber sobre essa missão. – Ela pigarreou de leve e olhou atentamente para a cabana. Havia fumaça saindo da chaminé, o que atraiu ainda mais a atenção de Anabelle. – Há três semanas, meu avô estava preocupado com o dinheiro que havia usado para pagar as despesas de nosso lar. Depois de perceber que não tínhamos dinheiro suficiente, ele pediu empréstimos para três pessoas, sem eu saber. – O ódio começava a invadir a mente de Anabelle. – Acontece que meu avô sumiu alguns dias depois, enquanto passeava pela vizinhança, e misteriosamente havia um papel pregado em minha porta que dizia: “O dono desta casa foi levado por não pagar o que deve”.

 Grakas abaixou a cabeça e refletiu sobre o motivo de estar ali: era uma operação de resgate. Anabelle não precisou dizer mais nada, pois o homem à sua frente mostrou-se muito disposto a ajuda-la, não só pela recompensa.
 -Posso confiar em você, Grakas Fletcher?
 -Por favor. É um serviço justo. – Os olhos verdes de Grakas miravam a cabana e agora ele sentia seu objetivo pulsando, vibrando em seus punhos. – Sequestrar os mais velhos é uma atitude que não vou tolerar. – Ele passou a mão para ajeitar seu cabelo. O castanho misturado ao brilho da manhã era uma imagem muito atraente para Anabelle. – Ah, sim. Toma.

 De dentro de mais um vórtice, surgiu uma espada longa. Grakas a jogou para a jovem e pegou uma parecida para si. Ambos estavam armados e preparados.
 -Podemos ir agora.

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