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O blog O Incrível Conto Splendoor foi criado em 12/10/2009 por Zizibs.

Este conto partiu da ideia desta quando combinou escrever uma história no PC com personagens retirados da imaginação de outras pessoas (a maioria delas se encontra no xat do animerda/otakudificador).

As fichas dos personagens encontram-se no tópico "Fichas" na comunidade do conto. Já existem 20 personagens inventados, por isso as inscrições foram canceladas, para não sobrecarregar o trabalho que é narrar a chegada de todos à trama principal que é a busca por uma porta lendária que transforma a vida de quem a atravessa para melhor, como assim dizem.

Espero que divirtam-se com a leitura e continuem visitando o site!

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24/03/2010

O Incrível Conto - Splendoor #29

 País de Eura, ano 3802, dia 18, 06h57min

 O mesmo sonho. As nuvens rastejando pelo céu em câmera lenta, uma suave brisa correndo por aqueles campos enormes. Nesse cenário magnífico, uma família diverte-se. A mãe carrega a pequena menina e a leva aos céus e o pai a abraça com carinho. Uma paisagem aconchegante.





 E então, este maravilhoso sonho chega ao fim, e outro tem início. Dessa vez há um céu avermelhado simbolizando o final da tarde, com um chão de cor semelhante, devido ao sangue do pai e da mãe. Enquanto isso, a mesma menina está ajoelhada, cobrindo os corpos e chorando com profunda dor.

 Essas duas lembranças deformadas associam-se a uma mesma pessoa: Ariel Heisenhoff, a menina de ambas as realidades.
 - O mesmo de ontem. – As palavras escapam de sua boca em um sussurro. – Não mudou nada. – Ariel estava sentada em uma elegante poltrona, os olhos fechados, com algumas veias saltadas por perto, indicando algum tipo de anomalia.

 A rica família Heinsehoff detinha muitas terras por todo o país, cujo sistema de posses dava-se por hierarquia. O filho mais novo da quinta geração chamava-se Rei Driel Yamett fur Heisenhoff. Ele casara-se com a filha de outro líder poderoso da época, cujo nome era Princesa Avidy Grean li Furani.
De sua relação surgiu a doce Ariel Ataesy Udon li Heinsenhoff, a única descendente do Rei. Era uma família alegre e unida.
 Até o momento em que chegara às mãos de Driel um objeto muito cobiçado e perigoso. Um medalhão de bronze cheio de fuligem, exibindo um desenho incompleto do que parecia ser um olho avermelhado. E desde aquele dia o destino de Driel e sua esposa estava selado.
 Após sua morte, toda a riqueza fora herdada pela filha do casal, embora ela fosse muito nova para cuidar dos assuntos de família. A partir daí ela receberia um tutor que a seguiria para sempre, e seu nome era Yessof.

 - Senhorita, deseja degustar o café que o empregado acabou de preparar? – Yessof vestia-se tal como um mordomo e tinha uma expressão de obediência impecável. Seus olhos sempre fugiam dos de Ariel, por algum motivo. Por último, seu cabelo era curto e liso e seu rosto era limpo. Ele estava ajoelhado aos pés de sua ama.
 - Apenas meia xícara, Yessof. Essas visões me deixaram sem apetite novamente. – Ariel continuava com os olhos fechados, as veias ainda saltadas. Suas vestes estavam levemente amassadas devido à sua posição. Ela dormia sentada todas as noites, esperando algo, ou alguém.
 - Como desejar, senhorita. – Yessof retira-se daquele aposento e fecha a porta com um clique baixinho.

 Desde que seus pais haviam morrido há sete anos, Ariel era uma garota séria e cheia de ódio. Seu coração ansiava apenas por vingança e ela nunca desistia de seus planos. E após um encontro, assim como seus pais, o destino dela estaria selado.

 Atualmente, Ariel estava presa à sua poltrona por não poder mais andar devido a uma doença degenerativa. Apesar de tudo, ela abria os olhos às vezes. Eles eram azuis, de uma cor similar ao fundo do oceano. Seus cabelos eram brancos, longos e lisos, dignos da princesa que ela era.  
 Mas aquele azul perdera a cor há anos. E no meio de tantas complicações, apenas uma coisa motivava Ariel: a busca por poder. Desde que se tornara inválida por complicações passadas, a donzela procurava meios de restaurar sua vida.

 Como no País de Eura as autoridades mais fortes são os Reis, Ariel logo teve de arranjar um marido após tornar-se a herdeira da família Heisenhoff. Ela, juntamente com Yessof, arranjou um casamento com o Rei Liam VI, um sujeito não muito poderoso em se tratando de riqueza ou popularidade.
 Apenas uma fachada matrimonial, uma vez que Ariel decidiu não mudar seu sobrenome para o do marido. Liam faz parte de mais um plano dela, que se resume a deixá-lo com os problemas monetários e o Conselho.

 O Conselho do País de Eura é nada menos que um grupo de homens veteranos que discutem como resolver as dificuldades. Seu aspecto é claramente político e eles agem apenas sob a ordem do Rei Liam, uma vez que ele é o aparente comandante da família Heisenhoff, a legítima líder do país.

 - Aqui está, senhorita. – Yessof irrompeu o silêncio da sala. Então mandou à camareira que abrisse as janelas para iluminar aquela prisão escura. – Espero que não se importe, milady. As janelas parecem empoeiradas.
 - Tudo bem, Yessof, não posso ficar adiando os serviços da camareira. Deixe que ela entre. – Neste momento, Ariel inclina a cabeça na poltrona e parece voltar aos seus pensamentos.
 - Deseja algo mais, senhorita?
 - Como vão as investigações?
 - Oh, bem... temo que não haja novidades, milady. Contudo, novas informações devem chegar muito em breve. Não perca as esperanças, milady.
 - Por favor, Yessof. Tudo o que me resta é a ambição. Coisas como desapontamento ou esperança estão perdidas no passado. – Não havia muito para notar na expressão de Ariel, mas ela estava aborrecida.
 - Certo, senhorita, não cometerei o mesmo engano novamente. Com licença. – Yessof sentia pena do estado de sua ama e ficava preocupado com sua atitude dura, mas acima de tudo ele se orgulhava da força de vontade que ela mantinha a toda somente para seu próprio bem.

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