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31/10/2009
O Incrível Conto - Splendoor #14
País de Harrington - BellForest, ano 3802, dia 26,18h09min
Com um sutil empurrão na porta do armário, Yume conseguira abrir uma gaveta antiga que emanava um brilho curioso. Ela colocou as mãos sobre um medalhão que encontrara na gaveta e testemunhou de seu poder oculto. Por segundos, as imagens de um passado dominado pelo medo em Harrington e mesmo o presente passavam pela mente daquela jovem. O vislumbre do tempo era uma habilidade casual, como se ela fosse uma vidente.
-Duas pessoas... Elas vão tentar... Libertar Annie... Para derrotar Guillaume... – Conforme interpretava as visões, Yume Tohru demonstrava-se surpresa e ao mesmo tempo arranjava forças. – O que eu devo fazer... É ir até esses dois... Juntos, vamos salvar Harrington da profecia do imortal!
O quarto onde Yume se localizava tinha pouco mais de 2 metros e meio de largura e altura, com apenas um armário pequeno e uma cama improvisada com pouco feno.
A porta ficava do lado do armário de madeira antiga e já cheia de vermes e levava direto para a saída daquele esconderijo: uma floresta nos limites de Harrington, um local pouco explorado e perfeito esconderijo para Yume.
Esta aparenta já ser moça, com o corpo bem definido e de um olhar purificado com o azul que se vê no céu límpido. Lisos fios dourados enfeitam sua cabeça, além de um chapéu esverdeado com costuras demais. Tudo isto a torna uma perfeita musa da natureza.
Sempre uma garota tão distraída, embora tenha um destino de grande responsabilidade, do qual ela está ciente.
Yume Tohru assemelha-se com Annie não só pelos cabelos que reluzem como ouro ou a luz do sol. O que elas possuem em comum é o destino, como também seus próprios passados.
Ambas imortais, sendo Yume uma mera vítima assim como Annie fora antes, e que seguiram rumos diferentes sem fugir dos acontecimentos passados.
Apesar disso, a diferença de idade entre essas duas é grande demais.
E tudo o que Yume podia fazer era se esconder, pois sua existência fora notada um tempo atrás por ninguém menos que Guillaume Torselli. Este queria obter algo que parecia o mais impossível no mundo: a imortalidade que tanto condenara Annie a uma vida não vivenciada de verdade e pior, uma vida que a guiara para o caminho perverso do submundo.
Entretanto, Guillaume estava desaparecido e somente os tais Rokis significavam perigo naquelas terras atualmente. Contanto que Yume tomasse cuidado, nada de mal lhe aconteceria. E era nisso que ela queria acreditar com seu otimismo muitas vezes exagerado.
-Agora... Vou ajudá-los! – Yume estava determinada a fazer parte de seu destino como uma das pessoas que ajudaria Annie para que ela ajudasse Harrington.
E nessa mistura de ideais pacíficos por meio de batalhas, a inocente imortal de habilidades ainda não esclarecidas por completo, saiu do quarto e contemplou um mundo no qual ela sempre quisera viver sem ter que se esconder.
-Estou indo. – O olhar de Yume reservara-se para um retrato de família ao lado de sua cama. Na verdade, era somente um rabisco simbolizando a presença de seus pais mortos, tanto pelo tempo quanto pela preocupação em proteger a filha especial que tinham.
Mas qual seria o passado de Yume?O que deve ter-lhe acontecido, a ponto de fazê-la correr atrás de uma missão tão perigosa?
Seus passos iam conforme o medalhão, que era azul escuro como a noite, lhe indicava, e algo totalmente surpreendente estava para acontecer naquele país.
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