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12/10/2009
O Incrível Conto - Splendoor #01
14:01 | Escrito por
Zizibs |
País de Yadro,ano 3802,dia 12,03h21min
O sol Rej ainda não tinha raiado naquele país. Tudo era uma imensa escuridão, pois não haviam postes para iluminar o caminho de noite. Mas ninguém do País de Yadro queria sair de madrugada, não com os Drofs soltos por aí desde o incidente em 2039.
Numa noite qualquer, uma criança brincava despreocupada perto da represa. Ela não notou quando alguém chegou e desregulou a água que ficava guardada e levou um jato d’água violento no pescoço e depois em todo o corpo. A criança, que estava ensangüentada pelo ataque surpresa, correu em busca de ajuda, mas não encontrara ninguém.
Depois de um tempo, começaram a surgir boatos sobre o desaparecimento dessa criança, que se chamava Boris Hett. Todos o davam como morto, e com razão. Mas estavam errados. O garoto estava vivo e em condições lamentáveis perto de uma fazenda abandonada, infestada de urubus, que começaram a se alimentar do pobre menino, que agonizava dia após dia. Por fim, ele acabou morto e os urubus não satisfizeram-se daquele único sangue.
Foi então que nasceram os Drofs, os urubus sedentos por sangue que de uma hora para outra tiveram suas penas manchadas e suas garras mais afiadas e maiores.
Entretanto, alguém em Yadro não se preocupava com os Drofs que aterrorizavam a madrugada. Com uma capa marrom escura e capuz de mesma cor, sem deixar transparecer a verdadeira identidade, uma pessoa sobrevoava os ares gélidos de Yadro em direção à saída do país. De longe, a pessoa podia ouvir os altos gritos dos urubus Drofs. Eles tinham notado uma presa e tanto àquela madrugada, e agora sobrevoavam os mesmos ares em busca dessa presa.
Mas o ser encapuzado não estava inseguro de nada, e parou para se esconder um minuto, enquanto descansava. Havia mais de uma hora que ela estava voando sem pausas para sair do país. Ela, uma maga corajosa por sair em momento de perigo e segura para combater os Drofs com magia branca. Ou pelo menos devia ser segurança, mas não. O que regia muitas vezes o coração da maga Bunk Delavier era a insanidade. Ela esperou que os Drofs a avistassem para sair de onde estava se escondendo e atrair o perigo para si.
- Vocês não podem comigo! Deixem eu lhes mostrar... - Bunk falava com os urubus como se conversasse com pessoas. - Espíritos da lua no céu de maio, abriguem o céu com a virtude por mim imposta! - Bunk entoava um encantamento simples que fazia as aves perderem o controle sobre sua gravidade enquanto sobrevoam.
- Eu não disse a vocês? Existem muitos magos que não podem fazer isso! - a expressão quase bêbada de Bunk anunciava que ela chegara no seu limite. Seu corpo estava pesado, mesmo ela não admitindo, e então tudo o mais ficou embaçado, ela estava caindo morta de sono.
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2 comentários:
Muito legal! :D
o/
Esplendido!!