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12/10/2009
O Incrível Conto - Splendoor #03
Ruínas de Hetav,ano 3802,dia 14,13h57min
Uma chuva que nunca ia embora assombrava Asano Key. Ele colocava os cabelos escuros e molhados para trás, mas algumas mechas teimavam em voltar para frente. Seus olhos contorceram-se de aborrecimento por não estar preparado para a chuva que fazia nesse exato momento.
- Como fui estúpido! Todas as probabilidades estavam englobadas nisso! Estava muito claro hoje de manhã que agora choveria bem aqui onde estou! Eu não devia ter deixado meus equipamentos lá na cabana! - Asano Key resmungava e tudo ali se tornava eco, afinal, ele estava adentrando em uma mina abandonada para se proteger momentaneamente daquele aborrecimento em forma de líquido.
Quanto mais ele entrava na mina, mais escuro ficava, e ele ainda podia sentir o odor úmido do encontro da terra da superfície com os pingos recém-caídos. Tudo aquilo só servia de mais e mais irritação para Key. Ele finalmente tirou as mãos dos cabelos e as colocou em cima das pistolas que carregava. O passo foi ficando mais lento, pois ele suspeitava que não estivesse sozinho. Ele engoliu em seco toda aquela sensação e esperou o primeiro movimento do inimigo.
Estranho, parece que as palpitações do meu coração nunca foram mais intensas que agora. Parece que estou sendo enganado.
Asano estava certo, como sempre. Seus palpites sobre os falsos batimentos cardíacos se mostraram corretos no momento em que surgira debaixo de seus pés uma criatura comprida e pegajosa.
- Isso é... uma cobra Namark?! - Asano Key estava em apuros quando a grande cobra Namark lhe cobriu o corpo e preparava-se para injetar-lhe um veneno mortal.
- Ah, isso não vai prestar. Eu já devia ter chegado onde queria, não fosse essa chuva estúpida! Droga de cobra mutante estúpida, vou acabar logo com isso! - Asano, que parecia um alvo fácil, demonstrou ter força para socar a mandíbula da Namark e quebrar-lhe as presas. Também usou um chute para amolecer o pescoço da fera que antes lhe cobria o corpo inteiro e que agora Key rasgava com as próprias mãos. Ele recuperou o fôlego ao ver a cobra Namark em pedaços estirada na terra subterrânea e voltou para a superfície.
A chuva havia parado sem Asano Key perceber, e ele finalmente estava se sentindo feliz com alguma coisa depois de tanto azar.
- Não é bom para um vampiro inteligente como eu ficar zangado a todo instante. - Key olhou para uma poça d’água formada pela chuva e sentiu que sua alma e a poça eram similares, no que dizia respeito a tremer como um fluido. Também viu que, como sempre, não havia reflexo lá. Asano pôs as mãos na frente do rosto e se ajoelhou na terra fria, dizendo:
- Veja só, cobrinha...você me deixou cheio de sede hoje!
Uma chuva que nunca ia embora assombrava Asano Key. Ele colocava os cabelos escuros e molhados para trás, mas algumas mechas teimavam em voltar para frente. Seus olhos contorceram-se de aborrecimento por não estar preparado para a chuva que fazia nesse exato momento.
- Como fui estúpido! Todas as probabilidades estavam englobadas nisso! Estava muito claro hoje de manhã que agora choveria bem aqui onde estou! Eu não devia ter deixado meus equipamentos lá na cabana! - Asano Key resmungava e tudo ali se tornava eco, afinal, ele estava adentrando em uma mina abandonada para se proteger momentaneamente daquele aborrecimento em forma de líquido.
Quanto mais ele entrava na mina, mais escuro ficava, e ele ainda podia sentir o odor úmido do encontro da terra da superfície com os pingos recém-caídos. Tudo aquilo só servia de mais e mais irritação para Key. Ele finalmente tirou as mãos dos cabelos e as colocou em cima das pistolas que carregava. O passo foi ficando mais lento, pois ele suspeitava que não estivesse sozinho. Ele engoliu em seco toda aquela sensação e esperou o primeiro movimento do inimigo.
Estranho, parece que as palpitações do meu coração nunca foram mais intensas que agora. Parece que estou sendo enganado.
Asano estava certo, como sempre. Seus palpites sobre os falsos batimentos cardíacos se mostraram corretos no momento em que surgira debaixo de seus pés uma criatura comprida e pegajosa.
- Isso é... uma cobra Namark?! - Asano Key estava em apuros quando a grande cobra Namark lhe cobriu o corpo e preparava-se para injetar-lhe um veneno mortal.
- Ah, isso não vai prestar. Eu já devia ter chegado onde queria, não fosse essa chuva estúpida! Droga de cobra mutante estúpida, vou acabar logo com isso! - Asano, que parecia um alvo fácil, demonstrou ter força para socar a mandíbula da Namark e quebrar-lhe as presas. Também usou um chute para amolecer o pescoço da fera que antes lhe cobria o corpo inteiro e que agora Key rasgava com as próprias mãos. Ele recuperou o fôlego ao ver a cobra Namark em pedaços estirada na terra subterrânea e voltou para a superfície.
A chuva havia parado sem Asano Key perceber, e ele finalmente estava se sentindo feliz com alguma coisa depois de tanto azar.
- Não é bom para um vampiro inteligente como eu ficar zangado a todo instante. - Key olhou para uma poça d’água formada pela chuva e sentiu que sua alma e a poça eram similares, no que dizia respeito a tremer como um fluido. Também viu que, como sempre, não havia reflexo lá. Asano pôs as mãos na frente do rosto e se ajoelhou na terra fria, dizendo:
- Veja só, cobrinha...você me deixou cheio de sede hoje!
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