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O blog O Incrível Conto Splendoor foi criado em 12/10/2009 por Zizibs.

Este conto partiu da ideia desta quando combinou escrever uma história no PC com personagens retirados da imaginação de outras pessoas (a maioria delas se encontra no xat do animerda/otakudificador).

As fichas dos personagens encontram-se no tópico "Fichas" na comunidade do conto. Já existem 20 personagens inventados, por isso as inscrições foram canceladas, para não sobrecarregar o trabalho que é narrar a chegada de todos à trama principal que é a busca por uma porta lendária que transforma a vida de quem a atravessa para melhor, como assim dizem.

Espero que divirtam-se com a leitura e continuem visitando o site!

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15/11/2009

O Incrível Conto - Splendoor #16

País de Harrington, ano 3802, dia 26, 19h37min

 -E como você pretende tirar essa maga daí? Quero dizer... eu e esse menino estivemos tentando de tudo, mas nada aconteceu. – Rebecca olhava para Yume afirmando os fatos e não percebera que Kamiro olhava para ela com uma expressão de raiva.





 Ela não fez questão nenhuma de me ajudar antes e agora vem dizer uma coisa dessas?! Quem ela pensa que é?

 -Não precisa se preocupar, embora você não esteja aqui para ajudar desde o início. O meio de tirar Annie daí é impossível para pessoas normais, sendo que nem mesmo Guillaume poderia tirá-la daí. É preciso um destes aqui... – Yume, que estava com o medalhão em mãos, o mostrou para os dois.
 -Sobre esse medalhão... eu estou em dúvida... ele tem o poder de cancelar magia e mostrar lembranças?
 -É um instrumento, praticamente uma “varinha reserva” para magos. Somente quem tem esse medalhão são os imortais. – A voz de Yume estava pesarosa ao contar isso aos dois, e ela baixou a cabeça um instante.

 Acordou.
 Os braços e pernas pareciam pesar. Sua cabeça estava girando. Quanto tempo se passou? Será que aquele corpo ainda podia se mexer? Pelo jeito com que a mão tateava aquele chão duro e escuro de terra, sim.
 Os olhos se abriram. A respiração mudou de tom. Percebeu os cabelos desgrenhados e tratou de tirá-los da frente. Foi levantando lentamente, o pequeno corpo parecia sobrecarregado e os músculos estavam problemáticos.
 Houve certa dificuldade para respirar fundo, mas o fez. Então virou-se para o outro lado, onde ficava aquela parede transparente levemente azulada. Espanto. O que algumas crianças faziam ali? Quer dizer que Harrington ainda tinha sobreviventes?
 Annie Charlotte Harrisen podia ouvir a conversa deles mesmo estando na barreira. Ela olhou para o menino de trajes e cabelos vermelhos.

 -Mas... isso quer dizer que a Annie... ela também tem um medalhão desses?! Por que ela não o usou como uma “varinha reserva” contra Guillaume? – Kamiro ainda não havia percebido que a maga havia acordado.
 -Eu não podia arriscar perder tudo, garoto. – Annie estranhara um pouco sua voz meio grossa, mas achou que logo se acostumaria a viver de novo. –E quem são vocês três?
 -Vamos te salvar. – Yume só precisou mostrar o que tinha em mãos para que Annie entendesse tudo, embora estivesse espantada com a aparição de um novo imortal.
 -Certo. – Annie preparava-se para retirar seu medalhão, mas Yume não a esperou e foi logo para a barreira.

 A meia lua de Yume tocou a superfície da barreira anti-magia, e Kamiro se perguntou o que aconteceria a seguir. Então, o corpo de Annie foi brutalmente jogado contra a barreira. Ela esperava por isso, pois o medalhão agia como um imã quando estava perto de outro medalhão. Kamiro soltou um riso quando percebeu o rosto de dor de Annie contra a parede e no mesmo instante abafou a graça.

 -D-d-desculpe! Eu... não fazia ideia de que isso aconteceria! – Yume estava toda atrapalhada e seu rosto ficava cada vez mais rosado a cada “desculpe!”.

 O encontro dos dois medalhões lembrava mesmo dois imãs de pólos opostos que se juntam. Depois de uns segundos, houve uma “quebra” na barreira. Os medalhões voltaram para suas donas e via-se um Sol muito amarelo desenhado no medalhão de Annie. A maga, que estava no chão, percebeu que Yume estendera-lhe a mão para ajudar a levantá-la.

 -Você está livre agora.

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