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19/11/2009
O Incrível Conto - Splendoor #17
País de Harrington, ano 3802, dia 26, 20h14min
Levou um tempo para que Annie compreendesse a situação de Harrington e Oslya, a guerra de Guillaume que persistia por mais tempo do que ela imaginava e o jeito como tudo havia direcionado aquelas crianças para um destino em comum.
-Então ninguém foi capaz de derrotar aquele homem? O que há de errado com aqueles que trabalhavam para mim? – Annie tentava não se esforçar muito, mas estava desapontada com o submundo que ela deixara para trás.
-O País de Oslya e o submundo de Harrington uniram-se, mas não somos “parceiros” de guerra. Parece que o governo de minha terra não confia neles. Eu também não confio. – Kamiro estava sério outra vez e concentrava-se em sua missão, sempre pensando nos companheiros que ele perdera antes.
E quando Annie ouviu toda a explicação, sentiu um aperto ao saber que os Rokis estavam em maior número e mais fortes. Ela ainda lembrava-se da última batalha que tivera com um Roki antes de dormir por três séculos e meio.
-Me libertaram porque o Guillaume ainda está vivo de algum jeito, e só eu posso acabar com ele... e ainda por cima tem uma nova imortal. Parece muito problema. – Annie coçou a cabeça de leve e fez uma expressão cansada.
Então Rebecca lembrou a todos sobre os Rokis que estavam acima deles e que podiam estar somente esperando todos para um ataque forçado. E era garantido de que seria um ataque bem sucedido.
-Quanto a isso... – Começou Yume – Os guerreiros não estavam mais ali quando cheguei. Eu passei por vários caminhos para cá, e não avistei nada.
-Isso só pode significar uma coisa: o plano de vocês foi descoberto e agora aqueles soldados infernais vão contar para Guillaume que eu retornei. Temos que sair daqui.
-É mesmo! Annie Harrisen precisa vir comigo para Oslya! Meus superiores aguardam o meu retorno e o objetivo da minha missão era levá-la. – Kamiro olha para Annie e a chama rápido.
-Não posso ir. – Annie fecha-se numa impassibilidade.
-Por quê?
-Do jeito que estou sou inútil. Preciso me alongar um pouco, e pretendo fazer isso enquanto procuro minha varinha. E você vem comigo, menina! – Annie olha para Yume e a pega pelo braço.
A cena imprevisível de quatro crianças em um campo subterrâneo no meio de uma guerra parecia piada aos olhos de Rebecca e qualquer pessoa de outros países. Mas ela sentiu que aquela turma a ajudaria de alguma forma, e além do mais... ela só queria treinar.
-Nesse caso, você e essa Yume vão para onde quiserem. Eu e esse menino vamos para o país dele e aguardaremos as duas.
Kamiro sente-se humilhado por não dar tantas ordens como a imigrante de Granchea e apenas afirma o que ela diz.
-Certo. Com essa “vidente” comigo não vai demorar tanto para encontrar a varinha. Nos vemos amanhã.
-Como quiser.
Yume mostra uma passagem que usara para entrar naquele lugar e todos saíram por lá, sempre cautelosos. Quando todos saíram, a entrada foi escondida com pedras e o grupo separou-se.
Kamiro e Rebecca iam para Oslya esperar por Annie e Yume e treinar um pouco, e também contar aos outros soldados que a tropa de Kamiro fora inteiramente aniquilada. Enquanto isso, Yume guiava Annie até o local que sua visão apontava. Elas não teriam problemas e logo o grupo estaria reunido novamente. E então adentraram em BellForest.
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