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O blog O Incrível Conto Splendoor foi criado em 12/10/2009 por Zizibs.

Este conto partiu da ideia desta quando combinou escrever uma história no PC com personagens retirados da imaginação de outras pessoas (a maioria delas se encontra no xat do animerda/otakudificador).

As fichas dos personagens encontram-se no tópico "Fichas" na comunidade do conto. Já existem 20 personagens inventados, por isso as inscrições foram canceladas, para não sobrecarregar o trabalho que é narrar a chegada de todos à trama principal que é a busca por uma porta lendária que transforma a vida de quem a atravessa para melhor, como assim dizem.

Espero que divirtam-se com a leitura e continuem visitando o site!

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11/12/2009

O Incrível Conto - Splendoor #21

Província de Sulet – Templo do Imperador, ano 3801, dia 06, 09h43min
 
 Alguns monges passavam por perto quando Haru saiu de seu quarto para hóspedes. A noite passada havia sido intensa por parte da chuva interminável, e com um pouco de sorte aquele Templo abrigou o garoto. Depois de certos cumprimentos, Haru sentia-se pronto para a partida.









 -Espero que encontre o que busca. Que a força do Imperador lhe proteja. – o chefe do Templo era um homem de aparência magra e suas sobrancelhas grossas lhe faziam parecer mal humorado, mas era uma pessoa muito boa e que adorava visitas.



 Sulet possuía um Imperador que era visto como um deus. Naquelas terras nada era feito sem a ordem do Imperador, dando um ar de lealdade para a província toda. Apesar disso, Sulet era uma terra de difícil acesso, e por isso não obtinha sucesso no comércio externo.

 Sua sociedade extremamente religiosa somente demonstra ser eficaz no que diz respeito à manufatura e ao trabalho agrário.



 Depois de algumas horas Haru estava de volta à estrada, dessa vez indo para a Província de Gower. Antes, ele devia encontrar uma passagem pouco conveniente: algumas ruínas – restos do que um dia fora uma pequena província que priorizava a sabedoria – cheias de musgo e plantas selvagens.



 -Espero conseguir passar por esse lugar sem problemas. – Haru preocupava-se com a possibilidade de que criaturas estranhas o encontrassem descansando dentro de alguma ruína.

 Infelizmente, ele fora obrigado a parar pela chegada iminente de uma tempestade fortíssima, com muitos trovões e relâmpagos. O barulho era muito grande e o perigo era maior ainda, pois a força da natureza empurrava lascas enormes das ruínas ao chão em um instante. O garoto estava com azar.



 -Não há o que fazer, vou ter que me abrigar aqui por um tempo. – Disse Haru, fazendo um movimento com a mão para emanar fogo e criar alguma iluminação.

 Ele adentrou num lugar que parecia ter sido a biblioteca daquele povo e observou estantes gigantescas que cercavam o lugar. Os livros eram, em sua maioria, grossos e todos empoeirados. Certamente todos ali estavam em pedaços depois de tornarem-se alimento para cupins.

 Haru sentou-se em uma das mesas de leitura e tentou alcançar um livro com a mão livre, pois a outra ainda ocupava-se em iluminar tudo. Então, num rápido movimento o garoto atirou-se para frente e espantou com a mão chamuscada o que parecia ser um inimigo.



 -Senti que tinha alguém me observando desde que cheguei. Agora é só questão de tempo até eu acabar essa luta. – A confiança se resumia em ataques de longa distância para afugentar o oponente. –Como eu gostaria de ter uma espada aqui...



 Porém a surpresa daquela batalha era que o inimigo não era humano. Várias aranhas cujo tamanho alcançava a cintura de Haru apareceram e avançavam para ele. Houve um grande incêndio e as aranhas foram para trás, num movimento de covardia.



 -Essa foi por pouco... – Haru pensava em como sairia dali sem ser pego e começou a correr. Infelizmente as aranhas fizeram o mesmo quando descobriram atalhos entre o fogo para segui-lo.

 -Grande droga! – Haru e seus perseguidores percorreram aquele lugar de cima a baixo e quando o garoto já estava se cansando, seus perseguidores pararam.



 Tem alguma coisa errada aqui. Se elas pararam, devemos ter vindo para...



 No meio desse raciocínio, ele deparou-se com uma criatura ainda maior: uma serpente de mais ou menos dois metros – com presas afiadas e um olhar faminto – fitava Haru diretamente, como se o hipnotizasse.

 Por um momento ele estava fora de si, mas logo recobrou os sentidos e desesperou-se diante do monstro escamado. A serpente agarrou-o pelas pernas e conseguiu virá-lo de cabeça para baixo. O sangue de Haru descia e ele estava apavorado.



 Ela vai me devorar, ela vai me devorar. Se eu não fizer nada, será o meu fim. Droga, seu eu tivesse a minha espada aqui...



 A serpente aproximou a cabeça da barriga de Haru e este fechara os olhos a fim de se concentrar para um ataque de última hora. Seus lábios tremiam, mas sua vontade de viver era maior que o medo.



-As chamas me ensinam o caminho do guerreiro. Existe apenas uma escolha a ser feita. Os laços são feitos pelas almas, para nunca se quebrarem ou serem abatidos... – houve um curto período de silêncio, mais uma respiração forte – A lâmina que carrego é pesada e limpa a todos. Quando a lua se mistura ao azul do mar, quando a morte chegar, o guerreiro da espada estará lá. Esse é o nosso dever!

 Ao final da conjuração, as chamas irregulares de Haru estavam calmas e alinhavam-se em sua mão quando ele as empunhava. Fisicamente, parecia uma espada feita de fogo que surgia para Haru.


 Ótimo! Só não sei quanto tempo vou aguentar...



 Ele conseguira penetrar no pescoço da serpente e fizera-lhe sentir muita dor, então tentou queima-la cortando a boca. No susto, o monstro o largou com força e o corpo de Haru foi contra a parede, fazendo sua cabeça sangrar.

 A espada de fogo começou a brilhar irregularmente, o que significava que o garoto não conseguiria mantê-la por mais tempo. Então decidiu partir para a serpente e cortou-a com tudo de si. Ela debatia-se e tentava escapar das chamas que tanto a machucavam, mas já era tarde. As feridas fizeram com que a besta rastejasse para dentro da escuridão de onde viera.



 Que sorte... mas minha cabeça está... girando...

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