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15/12/2009
O Incrível Conto - Splendoor #22
Província de Gower, ano 3801, dia 15, 13h01min
Por um instante Haru sentiu estar morto. Depois da luta contra a serpente, ele tentou sair da biblioteca e cambaleou bastante, pois havia muito sangue saindo de sua cabeça. Provavelmente sua saída daquelas ruínas havia sido em vão, pensou.
Mas o garoto levou um susto ao perceber que abrira os olhos e conseguia sentir seus braços e pernas, apesar da pouca dor remanescente. Apesar de tudo Haru estava salvo.
-Onde...? – Ele olhava para os cantos procurando por alguém, mas só via um quarto como o do Templo de Sulet. Então um monge de olhos pequenos e expressão tranqüila adentrou o quarto.
-Quer dizer que você resolveu acordar, andarilho? Foram quase 10 dias! – O monge falava as coisas com muita felicidade e graça. –Posso saber o que o trouxe para a entrada de Gower e como você conseguir ficar entre a vida e a morte desse jeito?
Haru ainda estava meio confuso e tentou se levantar um pouco. Percebeu que havia uma faixa enrolada em sua cabeça por causa do sangue e seu corpo todo estava coberto de um remédio esverdeado. Ele agradeceu ao monge e pediu desculpas por todo o trabalho.
Assim como o monge de Sulet, este fora muito gentil e dissera que visitantes eram bem vindos. Depois de um pouco de conversa, tudo fora esclarecido: depois de Haru chegar à saída da biblioteca, ele rastejara com suas últimas forças para perto da entrada de Gower, que é constantemente vigiada pelos monges. Logo, este que o trouxera para seu quarto no Templo tratara de seus ferimentos durante mais de uma semana.
-Eu acho que estou melhor agora... Tenho que ir. – Haru calmamente se levanta e vai em direção às suas roupas.
-Sua camiseta estava cheia de sangue, e eu a lavei. – O monge sorriu.
-Ah... obrigado. Mas... tenho mesmo de ir...
-Certo, andarilho. Mas pode pelo menos me dizer qual o seu nome?
-Eu me chamo Haru. E eu posso saber o nome da pessoa que me ajudou durante todo esse tempo?
-Tudo bem. Eu sou Guj. Muito Prazer.
Depois dos cumprimentos, Haru partiu. Em sua cabeça estavam pensamentos sobre os bons samaritanos localizados nos Templos de suas províncias pequenas. O garoto contestava as guerras pelas quais passara para proteger sua honra, pois agora ele notava que haviam pessoas que não tinham problemas em ajudar visitantes.
Porém o país de Haru não era como o País das Províncias em que estava. A violência era como um valor grande demais para ser derrubado com simples atos de compaixão. Os guerreiros lutam por suas vidas desde a criação de suas armas e armaduras. Esse mundo sangrento era terrível, mas Haru não pretendia sair dele.
-Depois de Gower... vem mais seis províncias... – Haru espreguiçou-se e tomou fôlego. A viagem continuaria por mais tempo. Mas agora Fars parecia menos distante do que antes. – Eu vou conseguir chegar lá... um dia.
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