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O blog O Incrível Conto Splendoor foi criado em 12/10/2009 por Zizibs.

Este conto partiu da ideia desta quando combinou escrever uma história no PC com personagens retirados da imaginação de outras pessoas (a maioria delas se encontra no xat do animerda/otakudificador).

As fichas dos personagens encontram-se no tópico "Fichas" na comunidade do conto. Já existem 20 personagens inventados, por isso as inscrições foram canceladas, para não sobrecarregar o trabalho que é narrar a chegada de todos à trama principal que é a busca por uma porta lendária que transforma a vida de quem a atravessa para melhor, como assim dizem.

Espero que divirtam-se com a leitura e continuem visitando o site!

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15/12/2009

O Incrível Conto - Splendoor #22

Província de Gower, ano 3801, dia 15, 13h01min

 Por um instante Haru sentiu estar morto. Depois da luta contra a serpente, ele tentou sair da biblioteca e cambaleou bastante, pois havia muito sangue saindo de sua cabeça. Provavelmente sua saída daquelas ruínas havia sido em vão, pensou.
 Mas o garoto levou um susto ao perceber que abrira os olhos e conseguia sentir seus braços e pernas, apesar da pouca dor remanescente. Apesar de tudo Haru estava salvo.





 -Onde...? – Ele olhava para os cantos procurando por alguém, mas só via um quarto como o do Templo de Sulet. Então um monge de olhos pequenos e expressão tranqüila adentrou o quarto.
 -Quer dizer que você resolveu acordar, andarilho? Foram quase 10 dias! – O monge falava as coisas com muita felicidade e graça. –Posso saber o que o trouxe para a entrada de Gower e como você conseguir ficar entre a vida e a morte desse jeito?

 Haru ainda estava meio confuso e tentou se levantar um pouco. Percebeu que havia uma faixa enrolada em sua cabeça por causa do sangue e seu corpo todo estava coberto de um remédio esverdeado. Ele agradeceu ao monge e pediu desculpas por todo o trabalho.
 Assim como o monge de Sulet, este fora muito gentil e dissera que visitantes eram bem vindos. Depois de um pouco de conversa, tudo fora esclarecido: depois de Haru chegar à saída da biblioteca, ele rastejara com suas últimas forças para perto da entrada de Gower, que é constantemente vigiada pelos monges. Logo, este que o trouxera para seu quarto no Templo tratara de seus ferimentos durante mais de uma semana.

 -Eu acho que estou melhor agora... Tenho que ir. – Haru calmamente se levanta e vai em direção às suas roupas.
 -Sua camiseta estava cheia de sangue, e eu a lavei. – O monge sorriu.
 -Ah... obrigado. Mas... tenho mesmo de ir...
 -Certo, andarilho. Mas pode pelo menos me dizer qual o seu nome?
 -Eu me chamo Haru. E eu posso saber o nome da pessoa que me ajudou durante todo esse tempo?
 -Tudo bem. Eu sou Guj. Muito Prazer.

 Depois dos cumprimentos, Haru partiu. Em sua cabeça estavam pensamentos sobre os bons samaritanos localizados nos Templos de suas províncias pequenas. O garoto contestava as guerras pelas quais passara para proteger sua honra, pois agora ele notava que haviam pessoas que não tinham problemas em ajudar visitantes.
 Porém o país de Haru não era como o País das Províncias em que estava. A violência era como um valor grande demais para ser derrubado com simples atos de compaixão. Os guerreiros lutam por suas vidas desde a criação de suas armas e armaduras. Esse mundo sangrento era terrível, mas Haru não pretendia sair dele.

 -Depois de Gower... vem mais seis províncias... – Haru espreguiçou-se e tomou fôlego. A viagem continuaria por mais tempo. Mas agora Fars parecia menos distante do que antes. – Eu vou conseguir chegar lá... um dia.

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