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O blog O Incrível Conto Splendoor foi criado em 12/10/2009 por Zizibs.

Este conto partiu da ideia desta quando combinou escrever uma história no PC com personagens retirados da imaginação de outras pessoas (a maioria delas se encontra no xat do animerda/otakudificador).

As fichas dos personagens encontram-se no tópico "Fichas" na comunidade do conto. Já existem 20 personagens inventados, por isso as inscrições foram canceladas, para não sobrecarregar o trabalho que é narrar a chegada de todos à trama principal que é a busca por uma porta lendária que transforma a vida de quem a atravessa para melhor, como assim dizem.

Espero que divirtam-se com a leitura e continuem visitando o site!

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18/12/2009

O Incrível Conto - Splendoor #24

País das Províncias – Entrada do Pântano, ano 3801, dia 17, 07h56min
 
 Depois de atravessar Fars, Haru escalou uma pequena montanha. A vista era impressionante: uma enorme mancha verde escura numa distância de 42.009km, e a pessoa por quem Haru procurava estava em algum lugar dali. A tempestade terrível ficara em Fars, pois agora os pingos que caíam estavam mais finos e lentos.





 É aqui.

 Haru desceu e entrou no pântano muito atento. Como havia usado muito sua magia de fogo em Fars, ele decidira evitar combates o máximo possível ou lutar somente com o corpo. Seu estômago começava a roncar e suas pernas queriam um descanso.
 Para conseguir o que comer, o garoto tentou pescar, mas percebeu que aquelas águas enlameadas não eram capazes de abrigar peixes. Então pensou em construir armadilhas para capturar animais pequenos e logo reconsiderou ter de tirar a vida de pobres animais.
 Suas opções foram se acabando até ele decidir caçar por cogumelos ou frutas, o que levou certo tempo para acontecer, visto que as árvores eram altas e a maioria dos cogumelos era venenosa.

 A jornada continuou assim por seis dias a fio, com Haru escondendo-se de grandes predadores, dormindo em locais escondidos e seguros, arranjando o que comer com certa dificuldade e tentando poupar energia.
 Houve um momento em que a luta era inevitável para Haru, pois seus alimentos acabaram e ele queria um cardápio diferente. Seu humor estava mudando pelo clima e cansaço, trazendo ao ambiente um novo garoto mais sério e preocupado com a sobrevivência.
 Sua fome o fizera um matador de bestas. Sua sede não era mais de honra. A razão de Haru estar ali por um instante parecia ter-se perdido. E por longas sete semanas sua trilha o levara para uma busca confusa de si mesmo.

 Acontece que, depois de um mês e um pouco mais, Haru encontrou o lugar que queria. Tudo parecia ter sentido outra vez e o conhecido de Haru estava lá para atendê-lo.
 -Tanto tempo sem ver pessoas... eu praticamente fiquei “perdido”. – As mãos de Haru tremiam, incrédulas. Ele levava à boca uma xícara e deliciou-se com o que quer que fosse aquilo que estava tomando.
 -É, deve ter sido difícil para uma criança como você, Haru. Mas um homem como eu sabe se virar. – Era um homem que estava diante de Haru, com ombros largos e olhos pequenos e negros. Ele usava pedaços de armaduras nos ombros e andava com sapatos feitos com cipós e folhas resistentes.
 -Baku, por um curto período de tempo no pântano, eu pude conviver com coisas que eu nunca senti antes. Essa experiência foi para sempre cravada em minha alma e meu corpo nunca esquecerá. – Haviam muitas cicatrizes pelo corpo de Haru que ainda doíam, mas que não significavam derrota de jeito nenhum. – E cheguei até aqui como se fosse um novo guerreiro em busca de minha nova arma.
 -Devo dizer que não estou surpreso pelo pântano ter-lhe causado tudo isso. Eu mesmo passei por essas experiências e me sinto mais forte e melhor sempre que consigo voltar para esta casa todos os dias. – Baku levantou-se de seu banco esculpido em rocha e foi para perto de uma mesa improvisada com pedras, madeira e ferro. Era uma tábua para se moldar espadas feitas de aço fervido.
 -Vou atender ao seu pedido, Haru.
 -Eu agradeço, Baku. E qual é o preço que você deseja que eu pague pela espada? – Haru seguiu Baku e ficou olhando com certo temor.
 -O preço... eu ainda não decidi, Haru. Vai ter de esperar a espada ser feita. Mas posso te dizer o seguinte: a espada fica comigo até eu julgar que é um guerreiro de verdade que vai desembainhá-la. – A barba de Baku estava encharcada e suas sobrancelhas grossas faziam-no parecer mais sério.
 -Eu aceito essa condição. – Haru demonstrara sua gratidão ao reverenciar o melhor ferreiro em quem que sua família podia confiar. Ele notou que seu futuro, por um bom tempo, seria no pântano. Seus dias seriam de treino e a honra perdida não seria nada perante a força que ele ganharia dali pra frente.     

 E é claro: a chuva não o abandonaria, por mais que ele quisesse.

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